EBNº1 de CONDEIXA-A-NOVA

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Alfabeto Sem Pés Nem Cabeça da Turma B




A é o André
escreve com o pé.









A é o Afonso
não é Mafarrico nem Sonso.






B é a Beatriz
lê palavras com o nariz.










C é a Camila
vive dentro da mochila.






D é o Daniel
come bifes de papel.

 



D é o Diogo
não namora e já tem sogro.






F é a Francisca
tem em casa uma sardanisca.








F é o Francisco
foi à sapataria comprar marisco.







H é o Henrique
vai todos os dias a Moçambique.






I é a Inês
tinha fome, comeu o três.








J é o Jesus
come ovos de avestruz.




J é a Joana
escreve com uma banana.








J é o João
à noite come o fogão.








J é o José
calça a luva no pé.









L é a Laura
cozinha na sala de aula.









L é a Lília
escreve na mobília.






M é a Maria
estuda de noite e dorme de dia.








M de Matilde
só quer falar e diz que é humilde.








N é o Nuno
às vezes na sala outras em Neptuno.








R é o Ricardo
tem fome de leopardo.



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Todos no Sofá

Ilustração: Francisco Branco

Estão dez amigos
todos num sofá.
Mas tão apertados
que não cabem lá.

O rato guloso
salta do sofá.
São nove os amigos
que ainda estão lá.

O coelho manso
salta do sofá.
São oito os amigos
que ainda estão lá.

O gato tigrado
salta do sofá.
São sete os amigos
que ainda estão lá.

O pato marreco
salta do sofá.
São seis os amigos
que ainda estão lá.

O porco roncando
salta do sofá.
São cinco os amigos
que ainda estão lá.

O burro, aos coices,
salta do sofá.
São quatro os amigos
que ainda estão lá.

A vaca leiteira
salta do sofá.
São três os amigos
que ainda estão lá.

A alta girafa
salta do sofá.
São dois os amigos
que ainda estão lá.

O grande elefante
salta do sofá.
Já só um amigo
ainda lá está.

João Preguição
fica no sofá.
Deita-se a dormir
e não sai de lá.

Obra: Todos no Sofá

Autora: Luísa Ducla Soares

A que sabe a Lua?

Ilustração: Maria Mateus
  Há já muito tempo que os animais desejavam averiguar a que sabia a lua.
Era doce ou salgada? Só queriam provar um pedacito. À noite, olhavam ansiosos para o céu. Esticavam-se  e estendiam os pescoços, as pernas e os braços, tentando atingi-la. Mas era tudo em vão, e nem o maior dos animais era capaz de tocá-la.
Um belo dia, a pequena tartaruga decidiu escalar a montanha mais elevada para poder chegar à lua. Vista lá de cima, a lua estava mais próxima, mas a tartaruga ainda não podia tocá-la. Então chamou o elefante.
- Sobe para as minhas costas, talvez cheguemos à lua.
A lua pensou que se tratava de um jogo e à medida que o elefante se ia aproximando, afastou-se um pouco.
Como o elefante não pôde tocar na lua, chamou a girafa.
- Se subires para as minhas costas, melhor a alcançaremos.
Mas ao ver a girafa, a lua distanciou-se um pouco mais. A girafa esticou, esticou o pescoço quanto pôde, mas não serviu de nada. E chamou a zebra.
- Se subires para as minhas costas é provável que nos aproximemos dela.
A lua começava a divertir-se com aquele jogo e afastou-se outro pedacinho.
Também a zebra não conseguiu tocar a lua e chamou o leão.
- Se subires para as minhas costas, talvez possamos alcançá-la.
Mas quando a lua viu o leão, tornou a subir um pouco mais. Também desta vez não conseguiram tocar a lua, e chamaram o raposo.
- Verás como conseguimos, se subires para as minhas costas – disse o leão.
Ao ver o raposo, a lua afastou-se mais um pedacinho. Agora só faltava um pouquinho de nada para tocar a lua mas esta desvanecia-se cada vez mais.
E o raposo chamou o macaco.
- De certo, desta vez conseguiremos. Anda, sobe para as minhas costas.
A lua viu o macaco e retrocedeu uma vez mais. O macaco já podia cheirar a lua, mas tocá-la, nem pensar! E chamou o rato.
- Sobe para as minhas costas e tocaremos a lua.
A lua viu o rato e pensou: Um animal tão pequeno, certamente não poderá alcançar-me. E como já começava-se a aborrecer-se com aquele jogo, a lua ficou onde estava. Então o rato passou trepando por cima da tartaruga, do elefante, da girafa, da zebra, do leão, do raposo, do macaco e… de uma dentada só, arrancou um pequeno pedaço da lua.
Saboreou-o, satisfeito, e depois foi dando migalhas do pedacinho ao macaco, ao raposo, ao leão, à zebra, à girafa, ao elefante e à tartaruga. E a lua soube-lhes exactamente àquilo que cada um deles mais gostava.
Nessa noite, os animais dormiram muito juntos.
O peixe, que tinha visto tudo sem entender nada, disse:
- Esta é boa! Tanto esforço para chegar à lua, lá em cima no céu, tão longe… Acaso não vêem que aqui na água há outra tão perto?  

Obra: A que sabe a Lua?
Autor: Michael Grojniec   

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Destrava Línguas

Ilustração: Joana Sá

Era uma vez
Um caçador
Furunfunfor
Triunfunfor
Misericuntor.

E foi à caça
Furunfunfaça
Triunfunfaça
Misericuntaça.

E caçou um coelho
Furunfunfelho
Triunfunfelho
Misericuntelho.

E levou-o a uma velha
Furunfunfelha
Triunfunfelha
Misericuntelha.

Obra: Destrava Línguas
Autora: Luísa Ducla Soares

Hermano, o Elefante

Foi um pequeno acidente que tornou célebre Hermano, o elefante: constipou-se a patinhar no rio...
No dia seguinte, sentiu umas comichões na tromba e espirrou. Entre os elefantes, os espirros são normalmente terríveis e barulhentos. Mas Hermano produziu um som curioso semelhante à música duma enorme trombeta. Todos desataram a rir, e, quanto mais eles riam, mais Hermano espirrava...

Obra: 365 Histórias
Autores: Michel Amelin, Daniel Beau, Beatrice Botter, Jeanne Dalimier, Daniel Joris...