EBNº1 de CONDEIXA-A-NOVA

EBNº1 de CONDEIXA-A-NOVA

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Animais

Hoje, falámos de animais! Escolhemos um animal doméstico, da mata ou da savana e escrevemos frases sobre ele. 








terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os Ovos Misteriosos

Amigos, estivemos com actividades que dizem respeito ao Plano Nacional de Leitura. Lemos um livro de Luísa Ducla Soares, recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula.

Ilustração: José


Era uma vez uma galinha que todos os dias punha um ovo. E todos os dias vinha a dona, com uma cestinha, tirar-lho.
- Já pus 1000 ovos. Podia ser mãe de mil filhos. Mas não tenho nenhum por causa da gente gulosa. – cacarejou certa manhã a galinha. – Vou fugir.
Se bem o pensou, melhor o fez. Quando a dona entrou na capoeira, como de costume, esgueirou-se pela porta aberta. Só parou na mata.
Logo aí tratou de fazer o seu ninho com folhas secas, palhas, penugem, farrapos de lã. Nunca se vira ninho mais lindo, redondo, confortável. Sentou-se nele e pôs um ovo muito branquinho.
- Vou encher a barriga antes de começar a chocar, que aqui ninguém me traz de comer. – resolveu a galinha, afastando-se em busca de almoço.
Demorou-se, porque ali tudo lhe era estranho.
Quando voltou, qual não foi o seu espanto ao ver o ninho cheio de ovos de todos os tamanhos e feitios.
- Cocorocó… Que vem a ser isto? – disse ela. – Na minha capoeira tiravam-me os ovos, aqui oferecem-    -mos. Mas que sorte.
E logo se aninhou.
Daí por diante, a galinha mal saía do choco. Estava preguiçosa, sentia o corpo quente como uma botija.
O tempo foi passando. Quanto, não sabia, porque não aprendera a contar nem se guiava pelo calendário.
Até que…crac! O primeiro ovo estalou e de lá saiu um bicharoco de bico retorcido.
                                            - Ai, mas que filho,
                                             eu até desmaio!
                                             Em vez de ser pinto
                                             é um papagaio.
- exclamou a galinha.
No dia seguinte, outro ovo se abriu e de lá saiu, rastejando, uma criatura comprida e sarapintada.
                                             Ai, mas que filho,
                                             como ele é diferente!
                                             Em vez de ser pinto
                                             é uma serpente.
- exclamou a galinha.
Nessa mesma tarde, o maior de todos os ovos partiu-se ao meio. A galinha espreitou, desconfiada. Ao ver o que tinha à sua frente, pôs-se a cacarejar:
                                              Ai, mas que filho,
                                              este é de truz!
                                              Em vez de ser pinto
                                              é uma avestruz.
Faltavam ainda dois ovos. Que esconderiam lá dentro! A galinha curiosa, picou um deles. Mas ai caindo para o lado.
                                              Ai, mas que filho!
                                              Deve vir do Nilo!
                                              Em vez de ser pinto
                                              é um crocodilo.
Ainda se não tinha calado quando sentiu um reboliço no último.
Ao ver uma penugem amarela, bateu as asas de contentamento e escancarou o bico:
                                              Ai, mas que filho!
                                              Diz o meu instinto
                                              que este finalmente
                                              é mesmo um pinto.
- Olhem a minha ninhada! – mostrava ela às galinhas do mato. – É tão variada, é tão engraçada.
- Trata só do teu pinto. Não ligues aos outros bichos. – aconselhava a perdiz.
Mas como podia ela abandoná-los depois de os ter chocado com tanto amor? Que outra mãe havia de tratar deles?
Era feliz, mas vivia num desassossego.
O papagaio voava para as árvores e ela não sabia voar.
O crocodilo só estava bem dentro de água e ela não sabia nadar.
A serpente metia-se por todos os buracos e ela era gorda demais para a poder ir buscar.
A avestruz, essa, devorava tudo, não havia comida que lhe chegasse.
Só o pinto, naturalmente, se portava como um pinto.
Mas ela de todos gostava. De todos cuidava.
Colocava a serpente quando ela tinha cócegas, porque à pobrezinha faltavam as patas.
Enrouquecia de tanto tagarelar com o papagaio, que queria sempre conversa.
Cansava-se a carregar petiscos para a comilona da avestruz.
Esgravatava o chão em busca de sementes para o pinto.
E nos intervalos levava as dentuças ao crocodilo.
Tudo parecia correr bem até que apareceu no bosque um rapaz.
- Ah, que belo frango! – disse ele, ao ver o filho verdadeiro da galinha. . -Vou assá-lo para o jantar.
- Cocorococó – refilou a galinha, o que quer dizer na sua língua «Não lhe toques, senão pico-te».
O rapaz riu. Pois, quem tem medo de uma galinha? E apanhou o frango.
Foi então que a serpente, ao ver o que se passava, se pôs a assobiar à sua frente, mostrando os dentes de veneno.
- Ai, uma serpente! – gritou ele e atirou-se ao lago para lhe escapar.
Foi a vez de o crocodilo avançar de boca aberta.
- Ai, que este me come! – gritou novamente o rapaz, subindo para a outra margem, sempre com o frango debaixo do braço.
Aí estava o papagaio, empoleirado numa árvore:
                                           És ladrão, és ladrão,
                                           vou prender-te na prisão!
                                           És ladrão, és ladrão,
                                           vou prender-te na prisão!
- Um polícia… - assustou-se o moço. – Deixa-me fugir.
Mas logo atrás de si começou a ouvir uns passos, primeiro distantes, depois cada vez mais próximos. A grande velocidade. Era a avestruz. Apavorado, pensando que um polícia o perseguia, o rapaz largou a ave e só parou, esbaforido, na aldeia.
Às costas da irmã avestruz, o frango voltou para casa. Para festejar, a galinha juntou todos os filhos e fez-lhes um bolo com vários andares.
                                    Um tinha milho para o frango.
                                    Outro, peixe para o crocodilo.
                                    Outro, fruta para o papagaio.
                                    Outro, ratos para a serpente.
E por cima, a enfeitar, sete berlindes, um martelo e vinte pregos, porque a avestruz só gostava de pitéus extravagantes.
Depois do jantar, os filhos fizeram uma roda à volta da galinha e puseram-se a cantar:
                                           Somos todos irmãos,
                                           somos todos diferentes:
                                           há uns que têm bico,
                                           outros que têm dentes,
                                           há uns que têm escamas,
                                           outros que têm asas,
                                           na terra e na água
                                           fazemos nossas casas.
                                           Eu só tenho pescoço.
                                           Eu voo pelo ar.
                                           Eu nado a quatro patas.
                                           Eu cá gosto de andar.
                                           Somos todos diferentes
                                           mas todos queremos bem
                                           à boa galinha
                                          que é nossa mãe.

Luísa Ducla Soares

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Copiar Textos e Construir Frases

Olá, hoje aprendemos a letra H e lemos um texto sobre o Hugo e a Helena.
Depois, construímos frases com as palavras: holofote, Helena e hiena.
Autora: Camila
 
Autora: Beatriz

Autor: Jesus

Ilustração de frases


Neste dia, lemos e copiámos frases com a letra H. Depois ilustrámos as frases. 
Ilustração: Francisca

Ilustração: Joana

Ilustração: João Afonso




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Adivinhas para quem souber ler


Ilustração: Beatriz
 



O que é que o nariz tem na ponta?

É a letra z.











Ilustração: Ricardo


 



O que é que o Porto tem no meio?

É a letra r.











Ilustração: João Manaia




O que se vê uma vez num minuto, duas vezes num momento e nunca num século?

É a letra m.










Ilustração: Diogo





O que é que está  no começo da avenida, no meio da praça e no fim da esquina?

É a letra a.







terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Adivinha quanto eu gosto de ti... no Outono

Adivinha Quanto Gosto de Ti no Outono, de Sam Macbratney, é também uma das obras lidas no Plano Nacional de Leitura. 

Caligrafia: Laura                  Pintura: Francisca
 
Caligrafia: João Manaia                Pintura: Matilde
 
Caligrafia e pintura: André
Caligrafia e pintura: Beatriz
Caligrafia e pintura: Henrique
Caligrafia e pintura: Afonso
Caligrafia e pintura: Jesus
Caligrafia e pintura: Joana
Caligrafia e pintura: Daniel

Caligrafia: Maria Mateus                  Pintura: Maria Inês
Caligrafia e pintura: Nuno
Caligrafia: Camila                Pintura: Lília
Caligrafia: Francisca                         Pintura: Ricardo

Pintura: Francisco

Caligrafia e pintura: Diogo